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"Não é o bastante ver que um jardim é bonito sem ter que acreditar também que há fadas escondidas nele?"
(Douglas Adams, 1952-2001)
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Há uma clara tentativa de satanização da NATUREZA, através da revisão histórica - agora deturpada - da teoria da evolução das espécies. Isso pode ser uma tentativa de favorecer a ideia de criacionismo em oposição ao evolucionismo, já que o destaque dado às pitons, sutilmente lembra a serpente que engana a mulher, descrita na biblia. Mas, o pior, é a inferiorização da VIDA representada por outros seres, como se ela fosse prerrogativa dos humanos; quanta pertulância! De positivo, a ficção é uma demonstação da capacidade humana em criar situações que podem elevar ou rebaixar a humanidade, e o medo parece ser extremamente explorado pela ficção para manter a submissão dos incautos...
ResponderExcluirO que o filne pretende passar é a ideia de que um mundo sem "homens" é um mundo mau, sendo a MÃE NATUREZA (mulher) a grande vilã. Isto é uma linguagem subliminar para a ideia de que um mundo sem deus (homens, portanto)é o pior dos mundos, pois, é possível perceber a ideia de que a ausência do homem o torna mais importante, como ocorre com a ideia de deus. Portanto, o filme é uma estratégia religiosa para amedrontar a maioria e tentar resgatar o poder de dominação da igreja, combalido, como foi, pelo capitalismo.
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