A máxima que a história no primeiro momento se apresenta como tragédia e no segundo, como farsa, segundo Karl Marx, pode ser comprovada por ocasião do sorteio do Rio de Janeiro para sede das Olimpíadas 2016.
Rememorando o período de “descobrimento” do Brasil, conta a história que, ao chegar aqui, os portugueses, para conquistar os nativos, distribuíam bugiganga e outros coisas mais que pudessem servir aos seus objetivos de dominação – ou seja, iludiam os incautos.
Algo semelhante ocorre com as Olimpíadas e a Copa do Mundo, pois vencer países de primeiro mundo na disputa, contando ainda com a desistência da cidade de Chicago – EUA, é novidade para um país periférico.
Como não existe jantar de graça, como sabe o mundo político, não é demais imaginar que há interesses outros para a vitória do Brasil. Ora, o exemplo de Chicago, demonstra que há algo mais importante que os jogos olímpicos, e certamente é de significado que impacta a sociedade mundial.
A questão, então, é a que envolve o meio ambiente, pois, para os países que esgotaram seus recursos, ou estão em vias de esgotá-los, o domínio das discussões sobre o meio ambiente, garantindo o domínio sobre ele, certamente deixará o seu detentor à frente das demais nações.
Qual o custo de oportunidade em “investir” nas olimpíadas e no futebol e não em meio ambiente? Esta é a pergunta que não quer calar e é escamoteada ao povo brasileiro. O que certamente não ocorre aos países de primeiro mundo, que não se satisfazem com porcarias, como deveria ser para toda a humanidade.
Uma tragédia é demais. Permanecer nela é genocídio, holocausto, etc.
Autor: Luiz Mário de Melo e Silva; luizmario_silva@yahoo.com.br
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