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"Não é o bastante ver que um jardim é bonito sem ter que acreditar também que há fadas escondidas nele?"
(Douglas Adams, 1952-2001)

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Poesia Amazônida

Ruazinha


Minha rua de terra batida vai dar no mato,

Além de parecer erma.

Algum desavindo, diria:

- Vai do nada a lugar nenhum!

Pois em sua semelhante estética antropofágica

O espaço se faz o devorador dos poucos casebres existentes,

Norteando o limbo para a ruazinha.

Ainda assim crianças brincam de roda,

Vizinhos tertuliam,

Cães perseguem um gato,

Os sapos coaxam e uma coruja pia.

E se nela estivesse,

Saberia para onde marchar José.

É onde sem etiquetas (entre elas, a do tempo)

A vida está!


AUTOR: O pixador
Em 07/12/2009
(Período de transição)

Curta: O som e o resto

Há muito, gostaria de ter compartilhado com vocês esta história com Jahir, porém por problemas técnicos isso não era possível (até agora!). O trabalho de Jahir Soares pode ser conhecido em http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=589.

O SOM E O RESTO

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Poesia Amazônida

MENINA
(Nedaulino da Silveira, "Nidau". In: Caiporismo e outros poemas)


Menina no mundo

Menina feliz

Menina pequena

Nem sabe o que diz

Não chora? não sofre?

Menina crescendo...

Paixão nascendo...

Menina ficando

O tempo passando

Que pena menina

Começando a chorar

Porque, tu menina,

Foste brincar de amar
?

O fim da picada

Não há como deixar de pensar que a grande maioria dos brasileiros está num mato sem cachorro, embora não perceba isso por estar iludida pela euforia proporcionada pelos programas assistencialistas, que embota (?) sua visão.

O motivo para esse mal é quanto à possível eleição da atual Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para a presidência do País, pois o que se vê, por parte do presidente Lula, é nada mais, nada menos que uma mentira de proporções amazônicas sendo empurrada goela abaixo dos eleitores muito antes das eleições.

Como todos sabem, a Sra. Dilma nunca teve um mandado parlamentar (embora isso não seja pré-requisito para ser candidato), o que contribui muitíssimo para o cargo que pretende, pois mantém o candidato em evidência, fazendo-o conhecido do eleitor. E justamente por falta disso, o presidente não se furta em fazer algo que possa tornar sua pupila a mais popular possível.

É aí que a porca torce o rabo. Pois para ser político profissional a mentira, esta sim, como um imperativo categórico, é algo imprescindível; e isso a Ministra vem galgando com grande denodo. Primeiro, a simpatia que procura demonstrar é de uma representação sem par, depois, há a questão do diploma apresentado com informações inconsistentes, outro fato é a falta de provas quanto à tortura sofrida na época em que disse combater a ditadura militar no Brasil.

Como se vê, a bagagem da candidata de Lula é mais falsa que fundo de cartola de mágico de circo de quinta categoria, mais parece suficiente para treiná-la no jogo de fingimento como requer o processo eleitoral.

Somado a isso, há a aliança com o PMDB de José Sarney, “Honorável bandido”, conforme o jornalista Palmério Dória, e Jader Barbalho, “que dispensa apresentações”, segundo um jornal desta cidade. O que pode fazer com que a pré-candidata tenha como vice o neo-cristão peemedebista Henrique Meireles, atual presidente do Banco Central.

A ser confirmada essa hipótese, será o fim da picada, pois desfaz de vez a idéia de que a Sra. Rousseff “sempre lutou” pela liberdade do País, quando o BACEN é canino na defesa da política econômica neo-liberal que impõe corte de verbas para as áreas da saúde e da educação, para manter um superávit primário que seu padrinho vociferava em dizer ser criminoso no governo anterior. E o que é pior: a dobradinha tende a fazer da possível eleita marionete, onde Meireles comandaria os cordéis dos bastidores (vice-presidência), confirmando a farsa da política profissional em que está ser tornando a Sra. Rousseff.

Autor: Luiz Mário de Melo e Silva (Icoaraci – Belém – Pará)

e-mail: luizmario_silva@yahoo.com.br

Poesia Amazônida

AMIGO

(Nedaulino da Silveira, "Nidau". In: Caiporismo e outros poemas)


Amigo

É muito de mim colocado em alguém

É como que o “eu” colocado em “ti”

É um “tu” em mim repousando,

esperança embalando no seio sincero.

É um abraço fraterno, um olhar materno

Ao amigo que presa

O tempo é em flor, é inverno, é verão

Sinto bem perto o amigo sincero.

Mas se chega o avesso

Tudo se acaba

E só tristeza vem me assaltar

Tenho um amigo

De risos nos lábios,

e no olhar segurança

Como que a dizer: reparte essa dor!

Nem tudo é amor

Nem tudo é só flor

Não existe temor

Não chora não sofre

Esquece a tristeza

Vem pra mim

Eu sou a certeza

De paz e amor

Que acaba com a dor

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Chama Verequete

Documentário sobre o Rei do Carimbó, Mestre Verequete, Augusto Gomes Rodrigues (1916 - 2009).

PARTE I



PARTE II